Apelidada de “a divina”, foi uma das intérpretes mais talentosas da música brasileira. Nasceu em 1920 em uma família pobre e teve que abandonar a escola ainda no primário. Apesar das dificuldades financeiras, a vida de Elizeth sempre foi rica do ponto de vista artístico. Seu pai e seu tio eram violeiros, afeitos à música popular e amigos de grandes artistas como Pixinguinha e Jacob do Bandolim. Foi Jacob, aliás, que deslanchou a carreira de Elizeth depois de ouvi-la cantar na festa de aniversário de 16 anos. Impressionado com o talento da menina, que nunca tinha estudado canto, Bandolim convidou Elizeth para participar de um concurso na Rádio Guanabara. A moça passou em primeiro lugar.
De família rígida e conservadora que se opunha à vida da filha nos palcos, Elizeth teve que sair de casa e foi morar com seu primeiro namorado, o jogador de futebol Leônidas da Silva. Aos 18 anos, a cantora já queria ser mãe. Foi então que encontrou um bebê abandonado em um cesto na porta de casa e decidiu adotar a menina independente do consentimento dos pais ou do namorado. Corajosa, registrou e criou a filha como mãe solteira. A vida financeira seguiu turbulenta e Elizeth, agora mãe, passou a trabalhar como “taxi-girl” à noite, transportando pessoas embriagadas e sem carro, da boate para casa.
A carreira só decolou de fato aos 30. Foram mais de 40 discos lançados no Brasil, além de vários outros no exterior, em países como Portugal, Uruguai, Venezuela, Argentina e México. Elizeth virou a “lady do samba” e foi responsável pela consagração de vários sambistas dos anos 60. Em 1958, em “Canção do amor demais”, com músicas compostas por Tom Jobim e Vinícius de Moraes, e João Gilberto no violão, Elizeth Cardoso lançou o disco que inaugurou o movimento da bossa-nova. Elizeth morreu de câncer no estômago aos 69 anos, em 1990.
De família rígida e conservadora que se opunha à vida da filha nos palcos, Elizeth teve que sair de casa e foi morar com seu primeiro namorado, o jogador de futebol Leônidas da Silva. Aos 18 anos, a cantora já queria ser mãe. Foi então que encontrou um bebê abandonado em um cesto na porta de casa e decidiu adotar a menina independente do consentimento dos pais ou do namorado. Corajosa, registrou e criou a filha como mãe solteira. A vida financeira seguiu turbulenta e Elizeth, agora mãe, passou a trabalhar como “taxi-girl” à noite, transportando pessoas embriagadas e sem carro, da boate para casa.
A carreira só decolou de fato aos 30. Foram mais de 40 discos lançados no Brasil, além de vários outros no exterior, em países como Portugal, Uruguai, Venezuela, Argentina e México. Elizeth virou a “lady do samba” e foi responsável pela consagração de vários sambistas dos anos 60. Em 1958, em “Canção do amor demais”, com músicas compostas por Tom Jobim e Vinícius de Moraes, e João Gilberto no violão, Elizeth Cardoso lançou o disco que inaugurou o movimento da bossa-nova. Elizeth morreu de câncer no estômago aos 69 anos, em 1990.
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